O nxylon surgiu por acaso, como subproduto de experiências de tratamento da madeira com plasma para lhe conferir propriedades hidrofóbicas. Os cientistas previram uma mudança na estrutura da camada exterior, constituída por células porosas, mas não conseguiram lidar com a sua análise e pediram ajuda a colegas da Universidade do Texas. Durante o estudo das placas serradas, mediram, entre outras coisas, o coeficiente de reflexão da luz. Este revelou-se inferior a 1 por cento, o que foi uma verdadeira descoberta.
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A principal caraterística do Nxylon é o facto de ser barato e fácil de obter – trata-se simplesmente de placas de madeira carbonizadas. Ao contrário do complexo conjunto de nanotubos de carbono do Vantablack, o Nxylon pode ser fabricado em apenas 30 minutos utilizando um maçarico de plasma. A camada que absorve a luz tem menos de 1 mm de espessura, pelo que podem ser cortados vários espaços em branco de uma única placa e depois maquinados para produzir um análogo barato do material “superpreto”.