O que realmente se sabe sobre a relação câncer-alimento
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Não há grandes manchetes, nem alimentos milagrosos, nem superalimentos que curam tudo —tão reais quanto o Super-Homem— nem nada que se pareça às obras editoriais de título complacente escritas pelo guru místico da vez. O que atualmente se dá por válido na relação entre o que comemos, nosso estado nutricional e o risco de câncer está condensado na obra da World Cancer Research Found e do American Institute for Cancer Research intitulada Alimentos, nutrição, atividade física e a prevenção do câncer: uma perspectiva mundial (acesso à obra completa em inglês neste link).
Para um mesmo alimento há publicações que destacam seu caráter protetor frente ao câncer e outras que alertam quanto ao aumento do risco
Para termos uma ideia do estilo de recomendações que vamos encontrar nesse compêndio do conhecimento científico sobre o câncer e os alimentos, aí vão algumas recomendações concretas baseadas em evidências para a prevenção do câncer que, além disso, se estendem aos pacientes já diagnosticados:
Recomendações sobre o peso corporal:
– Manter o peso dentro das margens normais com base no IMC (Índice de Massa Corporal).
– Evitar o aumento de peso e o aumento da circunferência da cintura durante toda a vida adulta.
Recomendações sobre a atividade física:
– Realizar uma atividade física de intensidade moderada, equivalente a uma caminhada enérgica durante pelo menos 30 minutos por dia.
– À medida que o estado físico melhora, procurar realizar 60 minutos diários ou mais de atividade física de intensidade moderada, ou 30 minutos diários ou mais de atividade física intensa.
– Limitar os hábitos sedentários como assistir televisão.
Recomendações sobre alimentos que promovem o aumento de peso:
– Consumir poucos alimentos de alta densidade energética, como batatas fritas, manteiga ou açúcar.
– Evitar o consumo de bebidas açucaradas.
– Consumir pouca ou nenhuma comida rápida (fast-food).